sábado, 29 de janeiro de 2011

Um dos principais pontos turisticos são as praias

Pontos Turisticos

Ilha de Fernando de Noronha.

O arquipélago de Fernando de Noronha é composto por 21 ilhas, numa área total de 26 km2. A ilha principal chama-se também Fernando de Noronha, tem 17 km2 e é a única habitada. Localiza-se pouco abaixo da linha do Equador, a 360km de Natal e 550km de Recife, cidades às quais é conectada por diversos vôos diários para a ilha. Não existe transporte marítimo de passageiros para a ilha, exceto eventualmente pela passagem de um navio de cruzeiro. As ilhas de Fernando de Noronha são o topo de uma montanha vulcânica cuja base fica a 4000m de profundidade. Não existe, no entanto, atividade vulcânica na região.



O nome do arquipélago vem de Fernan de Loronha, português que o recebeu como capitania hereditária em 1504. Em épocas distintas, foi ocupada por franceses e holandeses. Para impedir o retorno de invasores, os portugueses construiram dez fortes nos principais pontos de possível desembarque. Foi nessa época que se começou a usar a ilha como presídio, prátia adotada até algumas décadas atrás. Administrativamente, hoje faz parte do Estado de Pernambuco. Anteriormente, como território, foi subordinado às Forças Armadas.



Revolução praiera
Introdução

A Revolução Praieira foi uma revolta de caráter liberal e federalista ocorrida na província de Pernambuco entre os anos de 1848 e 1850. Dentre as várias revoltas ocorridas durante o 
Brasil Império, esta foi a última. Ganhou o nome de praieira, pois a sede do jornal comandado pelos liberais revoltosos (chamados de praieiros) localizava-se na rua da Praia.

Contexto e causas da revolta

Em 1848 o Senado brasileiro ela dominado por senadores do Partido Conservador. Os senadores conservadores vetaram a indicação, para uma cadeira do Senado, do liberal pernambucano Antônio Chinchorro da Gama. Este veto provocou uma revolta em determinado grupo de políticos liberais de Pernambuco. Os pernambucanos também estavam insatisfeitos com a falta de autonomia política das províncias e concentração de poder nas mãos da 
monarquia.

Revolta e reivindicações

Os políticos liberais revoltosos ganharam o apoio de várias camadas da população, principalmente dos mais pobres, que viviam oprimidos e sofriam com as péssimas condições sociais. Os praieiros chegaram a tomar a cidade de 
Olinda.

Em 1 de janeiro de 1849, divulgam o Manifesto ao Mundo. Neste documento, os praieiros reivindicavam:

- Independência dos poderes e fim do poder Moderador (exclusivo do monarca);
- Voto livre e Universal;
- Nacionalização do comércio de varejo;
- Liberdade de imprensa;
- Reforma do Poder Judiciário;
Federalismo;
- Fim da lei do juro convencional;
- Fim do sistema de recrutamento militar como existia naquela época.

Fim da Revolta

A rebelião foi derrotada pelas forças oficiais no começo de 1850. Muitos revoltosos foram mortos durante os combates com as forças oficiais. Os líderes e demais participantes foram presos e julgados, embora tenham sido anistiados no ano seguinte. 



Quilombo dos Palmares



Introdução
Os portugueses chegaram ao continente africano em 1483. Conta-se que receberam prisioneiros de guerra como pagamento pelas mercadorias vendidas aos africanos.
Esses homens teriam seguido como escravos para Lisboa onde forma realizar trabalhos domésticos. Portugal, a partir daí, não encontrou obstáculos em organizar expedições para capturar homens livres na África e torná-los escravos, muitas vezes contando com a ajuda dos próprios conterrâneos.
Os negros africanos, em meados do século XVI, foram trazidos para os novos domínios de Portugal. Entre nós, eles ficaram na condição de escravos por mais de 300 anos.
Os bantos vieram para o centro-sul e os sudaneses, de acordo com alguns historiadores, ficaram em maior número na Bahia.
Calcula-se que pelo menos três milhões e meio de pessoas tenham sido trazidas da África para serem explorados como escravos no Brasil. Mais de seis milhões, com os nascidos aqui, foram submetidos ao trabalho escravo.

Quilombo de Palmares
No começo Palmares era habitado por poucos quilombolas. A guerra do açúcar contra s holandeses cega os colonos. A vigilância diminui. Centenas de escravos fogem do tronco, da chibata e das senzalas. Vão para um lugar de muitas palmeiras: Palmares.
São dezenas de mocambos, cada um com o seu chefe. Centenas de homens, mulheres e crianças emprestando seu suor a vida, num ziguezague ritmado e alegre, com um só objetivo: viver em liberdade.
Palmares ficava numa zona um tanto afastada do litoral, com terra fértil onde predominavam palmeiras e era cercada por alta cerca de pau-a-pique. Os negros viviam das culturas do milho, mandioca, feijão e bananeiras. Possuindo apenas três entradas, cada uma guarnecida por 200 guerreiros. Nestes quilombos existiam armas e munições com as quais foi organizada a república dos Palmares, abrigando, por quase um século, o anseio de liberdade dos negros, sob o comando do rei Ganga-Zumba, o deus da guerra. Com sua morte, o seu substituto foiZumbi, rei dos Palmares.
Símbolo de luta e resistência à escravidão, Zumbi foi um herói negro. Nasceu no Quilombo, em 1655. Ainda jovem, foi capturado por soldados e doado ao Pe. Antônio Melo, que o batizou com o nome de Francisco e lhe ensinou português e latim. Em 1670, fugiu da paróquia e retornou ao Quilombo, onde se tornou líder organizando a resistência aos ataques militares.
Possuidor de grande poder espiritual, resistiu a várias expedições militares. Zumbi queria liberdade para todo. Em palmares a maioria apoiava Zumbi. O rei de Portugal se curva ao rei de Palmares. Escreve uma carta elogiando Zumbi e propondo a ele um acordo. Só uma idéia anima o líder negro: lutar até o fim.

Domingos Jorge Velho, bandeirante conhecido por sua crueldades, e por isso apelidado de “Diabo Velho”, tinha outra idéia: reduzir a cinzas os mocambos de Palmares. Em troca queria um quinto do valor dos negros aprisionados, terras e ainda o perdão por seus crimes.
A recompensa em dinheiro e bens inflamava os mercenários. A liberdade animava os palmarianos.
Depois de inúmeros ataques, o “Diabo Velho” com seus nove mil homens bombardearam a cerca do mocambo defendido por zumbi. Usavam poderosos canhões.
Zumbi foi morto no dia 20 de novembro, data em que hoje se comemora o “Dia Nacional da Consciência Negra“. Existe um fato que até hoje deixa dúvidas: a História afirma que na batalha final, quando o chefe dos quilombos, Zumbi, se viu dominado, atirou-se de um despenhadeiro. Alguns historiadores atestam que o mesmo foi preso e morto pelos bandeirantes chefiados por Domingos Jorge Velho.
O crescimento do lugar provocou seu desmembramento no município de Atalaia, a 13 de outubro de 1831, através do decreto do Governo Geral. Em seguida, foi criada a Vila Nova Imperatriz elevada à categoria de cidade pela lei 1.113, de 20 de agosto de 1889. A denominação “união” surgiu através do decreto 46, de 25 de setembro de 1890, e teve origem no fato da cidade ser o elo entre as estradas de ferro de Alagoas e Pernambuco. Em 1944, ocorreu a mudança definitiva para “União dos Palmares”, homenagem ao quilombo. Todos os anos, entre os dias 25 de janeiro e 2 de fevereiro, a cidade realiza a festa da padroeira Santa Maria Madalena; em novembro o Dia da Consciência Negra, com apresentações folclóricas como bandas afros,
emboadores, guerreiro matuto.

Conclusão
Zumbi, mais do que uma história, é o grande herói de uma raça que, mesmo sob o jugo violento da chibata, nunca deixou de sonhar e lutar pela liberdade.
Mais de três séculos depois, quando o Brasil é o segundo país do mundo em número de negros, Zumbi continua sendo símbolo de luta e denúncia da discriminação racial, na busca de uma sociedade mais justa, fraterna e sem preconceitos.
Para os negros, Zumbi ainda vive, pois deus não morre. Sua luta, sua determinação os inspira, os enche do orgulho.
Zumbi é, sem dúvida, o maior símbolo da liberdade, da força, os negros tentando vencer para conscientizar o mundo de que também são capazes de revolucionar, de mudar esse mundo racista que quer nos excluir.
A vida de rua, que também é bastante parecida com a história de Zumbi, pois a maioria dos meninos e meninas de rua fugiram de casa porque os pais os prendiam dentro de casa, bebiam, os espancavam e os exploravam.
Quando o menino sai de casa para ir para a rua em procura da liberdade, também tem um esconderijo para se esconder dos pais e da polícia. E muitas vezes existem meninos que preferem morrer na rua do que morrer presos pelos pais.
Isso serve para nos lembrar que ainda existem pessoas neste mundo que ainda lutam pela liberdade.
Zumbi não está como símbolo de um guerreiro só para os negros. Eu sou branco e não sou racista, e apesar de não saber muito sobre a vida de Zumbi, na minha mente ele sempre existirá como Rei da Liberdade Negra.
A Conspiração dos Suassunas

Todos os movimentos de conjuração refletiram a insatisfação e a inquietação que atingia a Colônia. No entanto, naquele momento, apresentavam-se como manifestações regionais. Não havia o sentimento de libertar o Brasil, apenas o desejo de libertar a região. A dificuldade dos meios de transporte, ocasionando a formação de núcleos isolados, que mal se comunicavam, e o analfabetismo faziam com que o acesso às idéias liberais francesas fosse privilégio de muito poucos.

As "infames idéias francesas" alcançaram também a Capitania de Pernambuco. Em 1798, o padre Arruda Câmara fundou uma sociedade secreta chamada Areópago de Itambé, provavelmente ligada à Maçonaria, que "...tinha por fim tornar conhecido o Estado Geral da Europa, os estremecimentos dos governos absolutos, sob o influxo das idéias democráticas..." Em 1801, influenciados pelos ideais republicanos, os irmãos Suassuna, Francisco de Paula, Luís Francisco e José Francisco de Paula Cavalcante de Albuquerque, proprietários do Engenho Suassuna lideraram uma conspiração que se propunha a elaborar um projeto de independência de Pernambuco. Os conspiradores foram denunciados e presos e, mais tarde, libertados por falta de provas.
A Guerra dos Mascates

A Guerra dos Mascates foi um conflito ocorrido no estado brasileiro de Pernambuco, entre 1710 e 1711.O embate envolveu senhores de terras e de engenhos pernambucanos, concentrados em Olinda, e comerciantes portugueses do Recife — chamados pejorativamente de mascates. Dependentes econômicamente dos comerciantes, junto a quem contraíram dívidas por causa da queda internacional do preço do açúcar, os proprietários pernambucanos não aceitaram a emancipação político-administrativa da cidade do Recife (que até então era uma comarca subordinada a Olinda). A emancipação de Recife só agravaria a situação dos fazendeiros diante da burguesia lusitana, que passaria a estar em igualdade política com os devedores.

Em fevereiro de 1710, pouco depois de receber a carta régia que eleva o povoado à condição de vila, os comerciantes inauguram o Pelourinho e a Câmara Municipal, separando o Recife de Olinda, a sede da capitania. A aristocracia rural pernambucana reagiu e atacou Recife sob a liderança de Bernardo Vieira de Melo e de Leonardo Bezerra
Cavalcânti. O governador Sebastião de Castro Caldas Barbosa, ligado aos mascates, fugiu para a Bahia, deixando o governo da capitania com o bispo Manuel Álvares da Costa Claumann. Mas os mascates contra-atacaram em 1711, invadindo Olinda e provocando incêndios e destruição em vilas e fazendas próximas.

A nomeação de um novo governador e a atuação de tropas mandadas da Bahia puseram fim à guerra. A burguesia mercantil recebe o apoio da metrópole, e o Recife mantém sua autonomia. Mas o sentimento autonomista e
antilusitano dos pernambucanos, que vinha desde a luta contra os holandeses, continua a manifestar-se em outros conflitos, como a Conspiração dos Suassuanas, a Revolução Pernambucana de 1817 e a Confederação do Equador.


Alguns Fatos Históricos

Batalha dos Guararapes
As Batalhas dos Guararapes foram duas batalhas travadas entre as tropas invasoras neerlandesas e os defensores luso-brasileiros nos Montes Guararapes, actual município de Jaboatão dos Guararapes, ao Sul do Recife, no Estado de Pernambuco, no Brasil.


Por terem sido vencidas pelos luso-brasileiros destacam-se como episódios decisivos na Insurreição Pernambucana, que culminou no término das Invasões holandesas do Brasil, no século XVII. A assinatura da capitulação deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios holandeses em direção à Europa.
A primeira batalha ocorreu em 19 de Abril de 1648, e a segunda em 19 de Fevereiro de 1649.
A primeira Batalha dos Guararapes é simbolicamente considerada a origem do Exército Brasileirodevido a ser o episódio onde de acordo com as correntes historiográficas tradicionais em História do Brasil, esse movimento assinala o início do nacionalismo brasileiro, pois os elementos étnicos brancos, africanos e indígenas fundiram os seus interesses na luta pelo Brasil e não por Portugal. Foi esse movimento que deu à população local a verdadeira compreensão de seu valor, incutindo no povo o espírito de rebeldia contra qualquer tipo de opressão.


Antes de tudo veja este vídeo,e se encante com as maravilhas de Pernambuco

A origem do nome Pernambuco


Pernambuco, origem no mar

Bravos, prontos a defender as terras onde perambulavam suas tribos
nómades, os índios habitavam Pernambuco e é natural que lhes dessem nome. Havia entre eles antropófagos que, como registra Oliveira Lima, eram "caetés, tabaiares e potiguares, pertencentes à grande família tupi, cuja barbárie contrastava com a organização social dos povos fracos e pouco guerreiros que habitavam as costas areentas do Pacífico e os platôs dos Andes".

O nome 
Pernambuco vem do tupi Paranãpuka, que significa "buraco de mar",
expressão com a qual os índios conheciam a foz do rio Santa Cruz, que separa a ilha de Itamaracá do continente, ao norte do Recife. Daí, caminhou para suas formas primitivas 
Perñabuquo e Fernambouc, já denominando o porto do Recife e fazendo-se presente nos mapas portugueses.